1 de janeiro de 2015

Dez problemas de The Walking Dead que ninguém admite

O site What Culture relembrou os merecidos prêmios de The Walking Dead, como o “Globo de Ouro” e o “Writers Guild of America”, e não esqueceu o número da audiência da estreia da nova temporada da série, com 17,3 milhões, o que a torna a série dramática mais assistida da TV paga.Mas, da mesma forma como colocou a série em primeira, também ressaltou: Ela está longe de ser perfeita.O site listou dez itens que fazem com que The Walking Dead ainda não possa se comparada aos padrões das outras séries do canal AMC (como “Breaking Bad” e “Mad Men”). Veja abaixo:

10. A fragilidade dos zumbis


Não há como negar que os zumbis da série são realmente perfeitos, quando comparados com outros já apresentados nos cinemas. Há zumbis incrivelmente magros, com partes dos corpos faltando e olhos vidrados que são realmente muito legais e assustadores (graças ao maquiador de efeitos especiais, Greg Nicotero).
Mas, desde a primeira aparição no Piloto, os zumbis da série não se mostraram estáveis e eficazes. Honestamente, será que eles conseguiriam acabar com todo o mundo? A primeira vez que Rick se encontra com um zumbi nada acontece. É apenas um inútil cadáver reanimado sem pernas, sendo facilmente morto. Na série é mostrado como os personagens tem muita prática em matá-los, mas estes raramente aparentam ser uma grande ameaça. Esse é um problema, porque a série fala de zumbis, mesmo sendo plano de fundo para a trama dos sobreviventes; em cena eles são fracos, apenas comedores de carne e facilmente mortos.

9. A boa forma dos personagens



Em termos de maquiagens e aparências em The Walking Dead, ter zumbis perfeitos é uma coisa. Porém, ter todos os sobreviventes ainda com uma pele sedosa, após supostamente viverem sem tomar um banho ou se depilarem por muito tempo (juntando o sangue, suor, sujeira e lágrimas que os mancharam em todas essas temporadas), é algo muito difícil de acreditar.
Rick Grimes tem mostrado sinais de desgaste com o seu cabelo crescendo e sua barba mal aparada, mas os outros personagens estão mantendo um nível "Hollywood", em estilo e glamour. Principalmente os cabelos! A maioria não os possue um tanto gordurosos como deveriam ser, seus dentes permanecem brancos como neve, o cabelo de Glenn não cresce como deveria, e seriamente, como é que Maggie sequer pode ser perfeita como mostrado na série? É aqui que a perfeição do show cai, porque os atores precisam estar com boa aparência, já que participam de propagandas de marketing junto com a série, e  rendem lucros não somente em audiência, mas também na venda de produtos.

8. Seus jogos são melhores que a própria série 


Começou como história em quadrinhos e a adaptação para a série televisiva e para wvários jogos de vídeo, como o “Survival Instinct” e os outros. Tomando emprestado a arte dos quadrinhos, mas com outro estilo, os jogos mostram a luta dos personagens pela sobrevivência, como a histódia de  Lee, um fugitivo com um que salva e cuida da menina Clementine. Os diálogos, os caráters de jogos, além das mortes e punições, rebaixam a série de  televisão.

7. Não é mostrado o resto do mundo


The Walking Dead poucas vezes se separou de seus sobreviventes principais, tentando mantê-los vivos nesse mundo pós-apocalíptico, mas não é incluido na série informações sobre as outras partes do mundo.
Nos últimos episódios da primeira temporada, no CDC (Centro de Controle de Doenças), foi sugerido uma busca pela cura na França, mas veio a revelação de que todos no planeta eram portadores do vírus. Desde então não tem havido informações sobre como está o resto do mundo no show. É apenas nos EUA? E o vizinho Canadá? Nos países de primeiro mundo da Europa? Nada sobre isso é colocado na série. Seria bom sugerirem um mundo mais amplo fora do mesmo grupo.

6. O spin-off não é uma boa ideia


Com o fim de Breaking Bad e aproximando-se o fim da série Mad Men, a AMC está apostando tudo em The Walking Dead. Então outra série derivada do drama zumbi pareceu uma boa. Seu spin-off não é um companheiro de The Walking Dead, mas é outro drama ambientado no mesmo país, apenas com um elenco e personagens diferentes. Pode parecer exagero, mas com os horários da AMC destinados a zumbis, existe uma lei dos rendimentos decrescentes (audiência e lucros) a tomar posse muito antes do tempo. 

5. Daryl não é o melhor personagem



As pessoas amam Daryl Dixon (Norman Reedus). Não é difícil perceber o porquê: em um show que estrelam personagens que passam mais tempo voltados para os seus sentimentos do que lidando com o fato dos zumbis sedentos por  carne, Daryl foi uma exceção à essa norma. Estóico ao ponto do silêncio com experiência  com a besta, ele era tudo o que o resto do elenco não era. Assim, ele é um grande personagem. Porém, Daryl simplesmente não se soma. Ele é um dos membros do grupo relativamente unidimensionais, como comprovado pelas poucas vezes que seguiu sozinho, não foram momentos interessantes, como quando procurou por Sophia (Madison Lintz) na segunda temporada. Sua personalidade não passa do “cara durão sensível”.

4. Possui um elenco muito grande

Enquanto eles são cruéis em matar personagens que acabaram de dar as boas-vindas, o grupo central de personagens atravessa vários enredos desesperados de The Walking Dead. As primeiras temporadas foram principalmente voltadas para Rick (Andrew Lincoln), como o centro em torno dos personagens. Assim, as primeiras mortes aconteceram no tamanho certo, mas infelizmente os escritores não continuaram a seguir a mesma linha. Mais precisamente, muitos personagens no elenco significa que ninguém terá chance de brilhar corretamente ou ser de todo interessante na série.

3.  O criador, Robert Kirkman


A história em quadrinhos foi criada por Robert Kirkman e, desde então, ele vem aproveitando o sucesso, englobando quadrinhos, jogos e a série, sendo produtor executivo dela. O show tem sido até agora feliz por desviar-se dos quadrinhos em mais de uma ocasião. Atualmente, o grupo está em uma posição diferente do que era nos quadrinhos. Apesar de estarem felizes em trabalhar com o material dos quadrinhos, eles têm sido igualmente entusiasmados em ignorar algumas partes problemáticas do trabalho de Kirkman. Robert tem escrito boas histórias nos quadrinhos e elas definem as bases para a série, mas o problema reside em algumas personagens femininas que muitas vezes são escritas como fracas nos quadrinhos e rapidamente mortas. Isso infelizmente parece estar indo diretamente para a série.

2. É sempre tudo infinito


The Walking Dead não pode continuar para sempre. Certamente parece que pode ir por esse caminho, com o elenco sendo renovado e a quinta temporada que continua com ótima audiência. No entanto, para uma série com este nome, há vários personagens ainda vivos e não um monte de mortos. Com a notícia de que todos os personagens estão infectados com o vírus, pronto para começar a agir assim que eles morram, vem mostrando, em última análise, que estão sendo escritas várias tentativas de manter vivos alguns personagens. O mundo de The Walking Dead se trata da constante falta de esperança e como as coisas nunca vão dar certo. É um mundo em decadência, onde tudo é finito, mas, ainda assim, alguns personagens continuam perfeitos.

1. The Walking Dead precisa de um final


A série inovou em contar uma história de zumbis e lidar com as dificuldades de se viverem um mundo pós-apocalíptico. Apesar disso, não houve qualquer indicação de que os escritores estão construindo algum tipo de final para a série. Um drama como este definitivamente não vai durar para sempre. Uma chuva de críticas ou um desinteresse súbito da audiência poderiam rapidamente cancelar a série. Se isso acontecesse, como seria seu fim? Todos mortos? Ou Rick e os demais personagens continuariam a andar para um futuro incerto? Agora, porém, não parece que eles estão planejando escrever um fim, o que significa que a série provavelmente não vai acabar bem. 

Esperamos que esse fim não chegue tão rápido, o que achou das críticas do What Culture? Quais as suas apostas? A série volta em fevereiro, com mais 8 episódio.

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